segunda-feira, 30 de março de 2015

Gestão Finaceira

Análise Vertical e Horizontal de Balanços 





Análise Vertical 

Consiste no estudo e comparações de contas e subgrupos dentro da própria demosntração analisada. Identifica-se o percentual de participação de cada item da Demonstração em relação a um grupo ou ao todo dentro de um período específico. 

parcela / total *100



Análise Horizontal 

Compara em forma de percentual, o valor de determinada verba ou de determinado grupo de verbas em relação ao (s) ano (s) anterior (es). 

período atual / período anterior * 100 




https://www.youtube.com/watch?v=BpUIQfdeq58 - vídeo aula sobre o assunto 


Bibliografia

sexta-feira, 27 de março de 2015

COMEX

aula do dia 06/03/15

Modalidades de Pagamento




pagamento antecipado: risco do importador


etapas: 

  1. negociação 
  2. pagamento (importador)
  3. exportador envia a mercadoria
  4. exportador envia a documentação
  5. importador retira a mercadoria no despacho aduaneiro de importação. 

 remessa sem saque: risco do exportador 

  1. negociação 
  2. exportador envia a mercadoria
  3. exportador envia a documentação 
  4. retirada da mercadoria do despacho aduanero de importação 
  5. pagamento 


Cobrança Documentária 

Ao contrário das duas modalidades anteriores, a cobrança documentária é caracterizada pelo manuseio de documentos pelo banco. 
Os bancos intervenientes nesse tipo de operação são meros cobradores internacionais de uma operação de exportação, cuja transação foi fechada diretamente entre o exportador e o importador, não lhes cabendo a responsabilidade quanto ao resultado da cobrança documentária. 
O exportador embarca a mercadoria e remete os documentos de embarque a um banco, que os remete para outro banco, na praça do importador , para que sejam apresentados pagamento (cobrança a vista) ou para aceite e posterior pagamento (cobrança a prazo).

cobrança à vista - tem a participação de bancos e normas que caracterizam as responsabilidades do exportador e do importador

  1. negociação
  2. envio da mercadoria (para na aduana) 
  3. envio dos documentos (para no banco) 
  4. pagamento e retirada dos documentos no banco do importador (simultâneo)
  5. pagamento do banco importador para o banco exportador
  6. retirada da mercadoria pelo importador. 

cobrança à prazo 

  1. negociação
  2. envio da mercadoria
  3. envio dos documentos
  4. aceite do saque (instrumento de protesto) e entrega dos documentos ao importador
  5. retirada da mercadoria no despacho aduaneiro de importação 
  6. pagamento dentro do prazo combinado entre importador e exportador. 

Carta de Crédito 

É a modalidade de pagamento mais difundida no comércio internacional, pois oferece maiores garantias, tanto para o exportador como para o importador. 
É um instrumento emitido por um banco (banco emitente), a pedido de um cliente (o tomador de crédito). De conformidade com instruções deste, o banco compromete-se a efetuar um pagamento a um terceiro (o beneficiário) , contra entrega de documentos estipulados, desde que os termos e condições do crédito sejam cumpridos. A carta de crédito é uma ordem de pagamento condicionada, ou seja, o exportador só terá direito ao recebimento se atender a todas exigências por ela convencionadas.  

Carta de Crédito - quando há desconfiança entre importador e exportador.
Carta de Crédito Confirmada - quando há desconfiança de bancos e/ou países. 



à vista (primeira parte) 

  1. exportador exige uma carta de crédito 
  2. importador solicita uma carta de crédito
  3. banco envia a carta de crédito para o banco exportador
  4. banco cobra um taxa pela entrega da carta de crédito 
segunda parte 

  1. exportador envia mercadoria
  2. exportador envia documentação para seu banco 
  3. banco do exportador envia os documentos para o banco importador
  4. banco importador paga para o banco exportador e o banco ao exportador
  5. entrega dos documentos
  6. despacho 
à prazo 
(primeira parte idem a L/C á vista ) 

segunda parte: 

  1. envio da mercadoria
  2. envio dos documentos para o banco confirmador
  3. envio dos documentos do banco confirmador para o banco avisador
  4. entrega do documento mediante saque 
  5. retirada da mercadoria no despache aduaneiro importador
  6. pagamento no prazo combinado 


Carta de Crédito Confirmada 

primeira parte


  1. negociação
  2. exportador exige uma L/C 
  3. importador solicita uma L/C ao banco emissor
  4. banco emissor envia a L/C ao banco confirmador
  5. banco confirmador envia L/C ao banco avisador
  6. banco avisador envia L/C ao exportador 
  7. o exportador paga a taxa pela entrega da L/C

segunda parte
  1. envio da mercadoria
  2. envio dos documentos para o banco confirmador
  3. envio dos documentos do banco confirmador para o banco exportador 
  4. pagamento direto ou de banco para banco para o exportador
  5. entrega dos documentos
  6. retirada da mercadoria no despache aduaneiro importador


COMEX

aula do dia 13/03/15

Documentos utilizados no COMEX



Fatura Pro-forma

  • Documento que dá início ao negócio. Logo após os primeiros contatos e manifestada a intenção da realização de uma operação comercial, o exportador emite para o importador uma fatura Pro-forma para que este providencie a Licença de Importação, dentre outras providências. Este documento é o modelo mais frequente, formaliza e confirma a negociação, desde que devolvido ao exportador, contendo o aceite do importador para as especificações contidas. 
  • É similar à fatura definitiva, porém com características de um orçamento, ou seja, não gera obrigação de pagamento por parte do comprador. 
  • Deve ser emitida no idioma do país importador ou em inglês.
  • O modelo apresentado contempla os dados essenciais da negociação. Podem ser acrescentados outros dados se necessário, conforme a solicitação do importador. 
 modelo de Fatura Pro-forma: 

Registro de Exportação

Documento eletrônico emitido e preenchido no SIXCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior), diretamente pelo próprio exportador ou pleo seu representante legal. Tem a finalidade de registrar a operação para fins dos controles governamentais nas áreas comercial, fiscal, cambial e aduaneira.

Fatura Comercial 

  • Este documento é necessário para o desembaraço da mercadoria pelo importador, contém todos os elementos relacionados com a operação de exportação.
  • Deve ser emitido pelo exportador em inglês. 

Nota Fiscal 

A nota fiscal deve acompanhar a mercadoria desde a saída do estabelecimento até a efetiva liberação junto à Receita Federal. Ela precisa acompanhar o produto somente no trânsito interno. 

Registro de Importação

Documento eletrônico emitido e preenchido no SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior), diretamente pelo próprio exportador ou pelo seu representante legal. Tem a finalidade de registrar a operação para fins dos controles governamentais nas áreas comercial, fiscal, cambial e aduaneira.  

Romaneio ( Packing List) 

Preenchido pelo exportador em inglês. É utilizado tanto no embarque como no desembarque da mercadoria, e tem por objetivo a fiscalização aduaneira.  O Romaneio nada mais é do que uma simples lista relacionando um descrição detalhada dos produtos (volumes e conteúdos). 

modelo de Romaneio

Conhecimento de embarque (Bill of Lading)

Documento emitido pela companhia transportadora que atesta o recebimento da carga, as condições de transporte e a obrigação de entregadas mercadorias ao destinatário legal, no ponto de destino pré-estabelecido, conferindo a posse das mercadorias. É, ao mesmo tempo, um recibo de mercadoria, um contrato de entrega e um documento de propriedade, constituindo assim um título de crédito. 

tipos de B/L

Certificado de Origem 

Comprova a origem de fabricação da mercadoria. Sua emissão é essêncial nas exportações para países que concedem preferências tarifárias. 

Legalização Consular ou Fatura Consular

Não é exigida por todos os países importadores. Nos contatos com importadores estrangeiros, o exportador deve confirmar a necessidade desta providência (reconhecimento de firma por parte da autoridade consular em gera cobrada). 

Certificado e Apólice de Seguro 

Documento exigido quando o exportador é responsável pela contratação do seguro com uma empresa seguradora e deve ser providenciado antes do embarque da mercadoria. 

outros certificados utilizados no comércio exterior

  •  Certificado Fitossanitário - certifica as condições sanitárias e de salubridade dos produtos.
  • Certificado de Análise
  • Certificado de Inspeção - certifica que foi realizada a inspeção da mercadoria antes do embarque a as boas condições físicas desta. 
  • Certificado de peso - certifica os pesos brutos e líquidos do embarque 


outros certificados especiais: 

São certificados com finalidade de autorizar, controlar, inspecionar ou padronizar produtos a serem exportados. Geralmente são emitidos nas exportações de produtos alimentícios, farmacêuticos e de produtos primários, em sua maioria. 



ótimo site para estudo completo sobre exportações! 

bibliografia: 

domingo, 22 de março de 2015

Gestão da Qualidade

aula do dia 05/03/15

Abordagens da qualidade: 


  1. Transcedente
  2. Baseada no produto
  3. Baseada na produção
  4. Baseada no consumidor
  5. Baseada no valor

Transcedente

Segundo este enfoque, qualidade seria sinônimo de beleza, atratividade e excelência nata.

ex: marca, criação do design do produto para atender determinado mercado. 

Baseada no produto

Se o produto realiza aquilo que se espera, ele tem qualidade. Esta abordagem vê a qualidade como uma variável precisa e mensurável e também na diversidade de algumas características adicionais que agregam valor ao produto. 

Baseada na produção 

Se o produto está dentro das normas e especificações do projeto do produto/serviço na sua fase produção, o produto tem qualidade. 

Baseada no consumidor

É o reflexo das preferências do consumidor. Se o consumidor estiver satisfeito o produto tem qualidade. 

Baseada no valor

Desempenho ou conformidade a um preço aceitável. 


Com base nestas 5 abordagens David Garvin desenvolveu as 8 dimensões da qualidade:

Desempenho: 

  • características operacionais básicas
  • aceleração, manejo, velocidade, conforto
  • o desempenho depende da aplicação
  • lâmpada, automóvel 

Características

  • são adereços
  • suplementam a função básica do produto
  • difíceis de diferenciar
  • afetada por preferências pessoais

Confiabilidade

  • reflete a probabilidade de falha
  • necessita que o produto seja usado
  • importante quando os custos de falha são altos
  • no caso de equipamentos é fundamental

Conformidade

  • grau em que o produto está conforme os padrões pré-estabelecidos
  • conformidade com as especificações
  • grau de variabilidade em torno do valor nominal da especificação

Durabilidade

  • medida da vida útil
  • o conserto é impossível ou a manutenção não é econômica
  • garantia da durabilidade

Atendimento

  • tempo para o reestabelecimento das condições normais
  • reclamações formais
  • redução no tempo de resposta ( A Caterpillar entrega uma peça em qualquer lugar do mundo em menos de 48 horas) 

Estética 

  • aparência do produto
  • questão de julgamento pessoal
  • uniformidade nas classificações
  • pesquisa de opiniões 

Qualidade percebida

  • inferências 
  • imagens
  • propaganda
  • marca 
  • reputação 


Gestão da Produção

aula do dia 26/02/15

Cálculo de eficiência 


fórmula: 

output/input * 100



1- Qual a eficiência econômica de uma empresa que dentro de certo período, incorreu custos de R$ 150.000,00 para gerar receita de R$ 176.000,00?

ex: 

output: R$ 176.000,00
input: R$ 150.000,00

resolução: 

176.000,00/150.000,00*100 = 117 

117% - 100% = 17%

resposta: A eficiência econômica foi de 17%.


Exercícios para praticar




2- Qual a eficiência de um transformador elétrico que no processo de redução de tensão de 11.000 volts p/ 110 volts recebe energia de 850 kwh e envia 830 kwh?

3- A indústria de papelão ondulado produziu em 1997, 2 milhões de ton com 15.466 empregados. Em 2002, sua produção foi de 26 milhões de toneladas com 13.354 trabalhadores. Determinar as produtividades (mão de obra) em 1997 e 2002 e sua variação. 


Produtividade parcial: relação entre o que foi produzido e o que foi consumido de um dos recursos utilizados. Exemplo: 

- Produtividade da mão de obra em relação ao faturamento
- Produtividade da matéria-prima em relação à produção total. 


4- Determinar a produtividade parcial da mão de obra de uma empresa que faturou $70 milhões em certo ano fiscal no qual 350 trabalhadores trabalharam em média 170 horas/mês. 

5- A empresa do exercício 4 produziu 1400 toneladas do produto que comercializa. Qual a produtividade parcial da mão de obra? 

6-  Em janeiro a empresa ABC produziu 1250 un do produto Alpha com a utilização de 800 homens hora. Em fevereiro, devido ao número de dias úteis, produziu 1100 un, com a utilização de 700 homens/hora. Analise a evolução da produtividade. 



sexta-feira, 20 de março de 2015

Espanhol I

aula 25/02 

letras y sonidos


El alfabeto en español: 

A-  la a 
B- la be
C- la ce
CH- la che
D- la de 
E- la e 
F- la efe
G- la ge 
H- la hache
I- la i
J- la jota 
K- la ka
L- la ele
ll- la doble ele
M- la eme
N- la eñe
O- la o
P- la pe
Q- la cu
R- la erre
S- la ese
T- la te
U- la u
V- la uve (ve corta)
W- la uve doble
Y- la griega (ye)
Z- zeta

lembre que:

  • Ñ tem som de "nh"
  • CH tem som de "tch" (pronúncia che)
  • G acompanhado de e ou i tem som de "r", assim como a letra J
  • H nunca é pronunciado em espanhol 
  • ll - som de "ch" ou "lh" 
  • o R sempre é vibrante
  • S sempre tem som de "ss", nunca de "z"
  • V tem som de B
  • Y tem som de I
  • Z tem som de "ss"





Gestão da Armazenagem

aula 3 - dia 03/03/15

Princípios da Armazenagem


Um processo de armazenagem bem planejado e eficiente pode reduzir os estoques e conseqüentemente melhorar o nível de qualidade dos serviços prestados para seus clientes. Baseado em alguns princípios básicos, a armazenagem vem de encontro à redução de custos e aumento a satisfação dos seus clientes.

Princípios

Planejamento: 

  • Examinar a existência de condições físicas e técnicas;
  • Analisar a natureza, peso e volumes unitários;
  • Estimar-se antecipadamente a área de armazenagem; 
  • Atender as particularidades de manuseio e segurança

Flexibilidade Operacional

  • Gerar a adequabilidade na estrutura do armazém na estrutura do armazém em equipamentos disponíveis dentro dele, de modo a facilitar as condições de trabalho,manuseio de produtos com diferentes distinções de movimentação. 

Simplificação

  • Implementar, ou acomodar uma estrutura física de uma área de armazenagem, levando em conta as características dos equipamentos disponíveis e a localização das docas, portas e corredores, com o objetivo de simplificar ao máximo os fluxos de entrada e saída, de modo a obter a maior produtividade possível, sem ocasionar gargalos. 
Integração 

  • Formar integração de um grande número  de operações, estabelecendo ordem à todas atividades ligadas.
Otimização do espaço físico 

  • Armazenamento técnico e seguro, para permitir a fácil circulação do maior número possível de produtos, somente em um local de armazenagem, analisando a resistência do piso e a disposição de área de armazenagem. 
Otimização de equipamentos

  • Avaliar, sistematizar, orientar, elaborar, unificar, e inserir um conjunto de métodos direcionados à utilização consciente dos equipamentos. 

Verticalização 

  • Utilizar as estruturas verticais de modo inteligente sem deixar de lado a segurança do processo.

Mecanização

  • Estimar as verdadeiras necessidades, probabilidades em questão ao custo-benefício de serem conseguidos com a mecanização dos métodos de movimentação de produtos e cargas.

Automação 

  • Estimar as verdadeiras necessidades em questão ao custo-benefício da automação e melhor maneira de gerenciarem armazéns, sistema de processo e outros sistemas de administração. 

Controle

  • Desenvolver, inserir e seguir sistematicamente um apropriado processo com as notas de recebimentos, tempos em que as cargas foram armazenadas, tempo de entrega, e controle do inventário físico de produtos, permitindo identificar e retirar produtos imediatamente. 

Segurança

Providenciar sistemas que cubram a integridade física dos produtos armazenados, dos funcionários, segurança dos equipamentos e do local, cultivando boas equipes de trabalho e treinamento para emergências. 


Preço 

Garantir as tarifas de armazenagem são compatíveis, que os cálculos foram feitos através  de uma estrutura de custo real, utilizado pelas empresas do ramo no mercado. 



Aplicações práticas dos armazéns 

  • Centrais de abastecimento;
  • Locais de estocagem em portos, aeroportos e pontos de transbordo intermodal;
  • Depósitos em fábricas (materia-prima e produto acabado);
  • Depósitos de atacadistas;
  • Depósitos de varejistas;
  • Depósitos em hipermercados;
  • Operadores logísticos;
  • Instalações de consolidação / desconsolidação;
  • Cooperativas de produtores agrícolas;
  • EADI's (Estação Aduaneira do Interior) 
  • Armazéns de empresas do setor público;


Classes de serviço 

Um armazém presta diversas classes de serviços aos seus usuários, das quais podemos enumerar a seguir: 
  • Abrigo de produtos 
Talvez o uso mais óbvio da armazenagem seja a  guarda de estoques, gerado pelo desbalanceamento entre o ferta e demanda. 
-Armazéns providenciam proteção para as mercadorias, além de uma longa lista de serviços associados, tais como:
  • manutenção de registros;
  • rotação de estoques;
  • reparos
  • Consolidação de cargas 
Consiste em receber os materiais de diversas fontes e combiná-los em um punico grande carregamento para um destino específico. 

  • Desconsolidação ou fracionamento de volumes
Consiste em receber os materiais em remessa única e organizar a entrega para multiplos destinos, gerando economias de escala. 

  • Cross Docking 
Seu objetivo é combinar estoques em múltiplas origens no sortimento de um cliente específico. 

  • Combinação 
Junta-se produtos de diversas fábricas, e combinam os produtos de acordo com o pedido do cliente. 

  •  Montagem 
-Seu objetivo é apoiar as operações de manufatura. 
-Componentes de uma variedade.

  • Adiamento ou postergação 
Os armazens podem adiar o compromisso da configuração final de um produto ao completar o acondicionamento, a etiquetagem e as produções leves. 

ex: são produtos embalados em brights e são finalizados quando se recebe o pedido do cliente. 



Milk-Run 

Surgiu como alternativa para concentração ou consolidação de um volume adequado de materiais; possibilitando a redução de custos com estoques e transporte que impacta diretamente no custo do produto final. O MR permite ás indústrias manter seu nível de estoque muito baixo, ou seja, quase zero. Constitui-se numa estratégia que envolve um transportador que coleta a produção de vários fornecedores e os entrega de uma só vez.




Objetivos do MR:


  • Reduzir custos logísticos;
  • Controlar os materiais em trânsito;
  • Reduzir os níveis de estoque; 
  • Uniformizar o volume de recebimento de materiais; 
  • Agilizar o carregamento e o descarregamento. 

terça-feira, 10 de março de 2015

Gestão de Pessoas

aula do dia - 29/02/15

Liderança 

Chefe x Líder 



Chefe:                                                                                     
  • Conduz as pessoas;                                           
  • Inspira medo;
  • Diz eu; 
  • Preocupa-se com as coisas;
  • Colhe louros;
  • Tem um grupo de pessoas;
  • Enxerga hoje


Líder:
  • Aconselha;
  • Inspira entusiasmo;
  • Diz nós;
  • Preocupa-se com as pessoas;
  • Distribui louros;
  • Tem um time;
  • Contempla o amanhã 

Líderes natos x inatos

Existem líderes natos, ou alguém pode aprender a ser um líder? 




Algumas pessoas desenvolvem a liderança desde cedo, ainda nas brincadeiras de infância, em um trabalho de escola, entre outras atividades comuns. Para alguns especialistas isso pode de certa forma encurtar o caminho até um cargo de gestão, mas é claro que a motivação tem um papel fundamental na liderança. Alguém com liderança nata, mas sem motivação pode não ter um desempenho tão bom quanto alguém que procurou aprender como liderar, mas que tenha persistência, determinação e motivação. 

Autoridade e Poder 


Autoridade: Habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quiser, por causa de sua influência pessoal. 


Poder: Faculdade deforçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força.

5 bases da influência e poder 

  1. Poder da experiência: a base é o conhecimento e a perícia pessoal. 
  2. Poder de referência: gostar ou se identificar com o líder.
  3. Poder legítimo: inerente ao título de supervisor. O subordinado acredita que o supervisor tem o "direito" legítimo ou autoridade para estar no comando. 
  4. Poder de recompensa: é a habilidade do supervisor de recompensar o subordinado com bônus, atribuições, vantagens financeiras e pessoais. (permanente) 
  5. Poder coercitivo: é a habilidade do supervisor de punir o subordinado com ações disciplinares, multas, demissão ou redução de ganho financeiro. (temporário)

Empresas do passado x empresas do futuro 

,
Passado: 

  • Grandes chances de sucesso;
  • Muitos funcionários;
  • Padronização;
  • Orientada para o produto;
  • Vantagem competitiva: preço. 

Futuro 

  • Sem garantias de sucesso;
  • Estão mais enxutas;
  • Melhoría contínua; 
  • Velocidade (mais rápido supera o mais lento);
  • Orientada para os resultados;
  • Vantagem competitiva: liderança. Forte e comprometida com o negócio 


Liderança Mecanicista (Taylor)

  • Supervisão Funcional 
- Ênfase na tarefa e produtividade;
- Análise dos Métodos e Movimentos;
- Subordinado é preguiçoso e ineficiente; 
- Funcionário trabalha por dinheiro; 
- O famoso "Chefe". 


Modelo Weber 

  • Sociologia das relações de poder 
  • Definição de poder x autoridade
  • Os três tipos de poder: 
  1. Tradicional (por herança)
  2. Burocrático (normatizado) 
  3. Carismático (conquistado) 

Estilos de Liderança: 
  • autoritário;
  • participativo;
  • ausente;
  • centralizador;
  • instropectivo;
  • paternalista;
  • agressivo. 








11 sinais de que você éum líder nato

Os líderes mais admirados pelos jovens brasileiros 


Conheça os 15 líderes revolucionários mais influêntes do mundo


domingo, 8 de março de 2015

Inglês III

Prepositions of moviment 











How to use this, that, these and thouse




Singular: 

1- Esta é uma maçã. (perto de quem fala) 
2- Aquela é uma maçã. (longe de quem fala) 

Plural 

1- Estas são maçãs. (perto de quem fala) 
2- Aquelas são maçãs. (longe de quem fala) 

Business communication 

Showing a visitor round 

Arriving at Reception / Security

Chegando na Recepção / Segurança


Good Morning. I have an appointment with... 
Bom dia. Eu tenho um encontro marcado com... 

Can you sign here, please? 
Você pode assinar aqui, por favor? 

This is you visitor's pass. 
Este é o seu passe de visitante. 

Take a seat. Miss Gonzalez will be right down. 
Sente-se. A senhorita Gonzalez irá descer. 

Meet your visitor / host 

Conheça seu visitante / anfitrião 

Nice too meet / see you (again) 
Prazer am conhecê-lo / vê-lo novamente 

Did you find us ok?
Você nos encontrou ok? 

Would you like a coffee? 
Você gostaria de um café? 

Showing your visitor round 

Let me show you round. 
Deixe-me lhe mostrar tudo ao redor.  

This is..., and that's...
Isto é..., e aquilo é...

Let me introduce you to...
Deixe-me apresentar-lhe a(ao)....

He's in charge of...
Ele é responsável por...



  Homework 


página 90 - Business Communication 

Gestão Financeira

Aula 1 - dia 09/02/15 

O que é Gestão Financeira? 


É um conjunto de ações e procedimentos administrativos, que envolve desde o planejamento, análise e controle das atividades financeiras da empresa. 

Qual o objetivo da Gestão Financeira? 

Maximizar os resultados esperados, tanto econômicos e financeiros que são decorrentes das atividades operacionais. 

Demonstrações Contábeis

  • Balanço Patrimonial










Representa de forma qualitativa e quantitativa a situação patrimonial e financeira de uma empresa em um determinado período.



DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) 

Mostra um resumo geral sobre a saúde financeira da empresa. A DRE coloca lado a lado as receitas, despesas e resultados. Além de servir como um documento que comprova a eficiência da empresa para outras pessoas, serve, também, como uma confiável fonte de consulta para a tomada de decisões futuras. Entendendo a DRE é possível enxergar a situação vivida pela empresa dentro do seu segmento de atuação. 


Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 


Têm por finalidade apresentar as alterações que ocorreram em determinado exercício no patrimônio líquido da empresa, entre as principais alterações podemos destacar, a destinação dos resultados do período, integralização do capital e o aumento ou a diminuição das reservas da empresa. 


Demonstração do Valor Adicionado 

Demonstração do Valor Adicionado visa mensurar o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistasgoverno e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída.

Demonstração do Balanço Sócio 

O balanço social é um demonstrativo publicado anualmente pela empresa reunindo um conjunto de informações sobre os projetos, benefícios e ações sociais dirigidas aos empregados, investidores, analistas de mercado, acionistas e à comunidade. É também um instrumento estratégico para avaliar e multiplicar o exercício da responsabilidade social corporativa.


Bibliografia 


sexta-feira, 6 de março de 2015

COMEX

aula 3 - dia 27/02/15



Incoterms 2010 

Na aula e no resumo anterior vimos o que são so Iconterms e a definição e utilização de alguns, neste resumo vamos estudar todos os tipos destes termos. O link da aula anterior se encontra logo abaixo:



GRUPO E 

EXW (Ex Works) : 


Forma de comércio exterior onde o vendedor assume a menor responsabilidade na movimentação e transporte da mercadoria. 

modalidade de transporte: todas ( terrestre, marítima e aérea)


  • Ao se fechar um contrato do tipo EXW, o vendedor somente tem que disponibilizar a mercadoria no local e data marcada. A partir daí, o comprador deve providenciar o transporte da mercadoria e arcar com todos os riscos de transporte. 

GRUPO F 

FCA (Free Carrier) 



Livre no transportador, é o termo usado quando o vendedor entrega a mercadoria ainda no seu país. 

modalidade de transporte: todos

Em uma situação em que o comprador deseja arcar com todas as despesas do transporte principal e consequentemente, com os riscos gerados durante esse transporte. Nessa condição, pode-se optar pelo termo FCA.

O vendedor vai disponibilizar a mercadoria em questão, em um local previamente acordado, ainda no país de origem, onde, a transportadora do comprador recepcionará a mercadoria e passará a se responsabilizar por ela. 
 Um detalhe importante é sobre o carregamento da mercadoria no veículo da transportadora. Se o local escolhido for o domicílio do vendedor, então, cabe ao vendedor carregar o veículo da transportadora. Se for em qualquer outro lugar, então, o vendedor não se responsabilizará nem pela descarga do seu veículo, muito menos, pela carga do veículo da transportadora contratada pelo comprador. 


FAS (Free Along Ship)

 

Considerando a facilidade do vendedor em fazer o desembaraço da mercadoria em seu próprio país, existe o FAS. 

modalidade de transporte: aquaviário 

A entrega deve ser feita ao lado do navio, ainda no país de origem. 


FOB (Free on Board) 



O vendedor deve entregar a mercadoria dentro do navio que fará a entrega principal da mercadoria. 

modalidade de transporte: aquaviário

Quando a comercialização for acordada sob o INCOTERM FOB – Free on Board, o vendedor estará se comprometendo a entregar a mercadoria livre de embaraços, dentro do navio que fará o transporte principal da mercadoria. 
O termo FOB é muito parecido com o termo FAS, a diferença é que no FAS, o comprador assume a responsabilidade de carregar o navio com a carga que o vendedor deixou ao lado do barco, e no caso do FOB, o comprador se responsabiliza também em embarcar a mercadoria. Momento em que, deixa de ser responsável pelo transporte e seus riscos.


GRUPO C

CFR (Cost and freight)


O vendedor se responsabiliza pela mercadoria até o carregamento, porém paga todo o transporte principal. 

modalidade de transporte: aquaviário

Quando a comercialização é feita usando o termo CFR – Cost and Freight, em português, custo e frete, o vendedor se responsabiliza em desembaraçar a mercadoria na alfândega do seu país.
No momento em que a mercadoria cruza o costado do navio, mesmo antes de tocar o piso, o comprador passa a assumir todos os riscos. Dessa maneira, se desejar, é o comprador que deve arcar com o seguro do transporte.
Apesar do risco da mercadoria ter sido transferida para o comprador no momento da carga do navio, o custo do transporte principal, que nesse caso é o frete do navio que cruzará a fronteira entre os países, deverá ser pago pelo vendedor.

CIF (Cost, Insurance and Freight) 


O vendedor a pagar os custos do transporte principal até o porto de destino, incluindo o seguro. 

modalidade de transporte: aquaviário

Vale lembrar que o vendedor tem a obrigação de contratar um seguro básico, porém, como a responsabilidade pela mercadoria, passa a ser do comprador desde o momento do embarque no porto de origem. É prudente que o comprador verifique, e, se necessário, reforce a cláusula de seguro.
A responsabilidade pelo custo do frete e do seguro da mercadoria, volta ao comprador no momento em que a mercadoria cruze o costado do navio no porto de destino, já no país do comprador.

CPT ( Carriage paid to) 




O vendedor entrega a mercadoria no país do comprador.

modalidade de transporte: todos

No CPT, o vendedor contrata e paga o transporte da origem, até um local pré-definido, no país de destino. Além do transporte, o vendedor é o responsável também, por todos os desembaraços alfandegários, tanto no país de origem, quanto no país de destino, entregando ao comprador, ou a um transportador por ele indicado, a mercadoria em seu país.
Apesar de o vendedor ter que arcar com todo, ou quase todo o transporte, o risco pelo transporte deixa de ser do vendedor a partir do momento em que é feito o desembaraço na alfândega de origem e a mercadoria entregue ao transportador principal. Assim, se o comprador desejar segurar a mercadoria, o seguro deve ser contratado pelo comprador, que também pagará o prêmio.


CIP ( Carriage and Insurance Paid to) 


O vendedor paga os custos do transporte principal até um local de destino, incluindo o seguro. 

modalidade de transporte: todas

Vale lembrar que o vendedor tem a obrigação de contratar um seguro básico, porém, como a responsabilidade pela mercadoria, passa a ser do comprador desde o momento em que a mercadoria passa para o transportador principal no país de origem. É prudente que o comprador verifique, e, se necessário, reforce a cláusula de seguro.
A responsabilidade pelo custo do frete e do seguro da mercadoria, passa ao comprador no momento em que a mercadoria é entregue ao transportador no país de destino.

GRUPO D


DAT (Delivered at Terminal)


O vendedor entrega a mercadoria no terminal de destinoA partir do momento em que o vendedor deposita a mercadoria no terminal de carga, a sua responsabilidade sobre a mesma se cessa, bem como o risco sobre o transporte, que passa a ser do comprador.
modalidade de transporte: todas 


 DAP (Delivered at Place) 


Garante ao comprador receber a mercadoria no local definido. 

modalidade de transporte: todos

Ovendedor deverá desembaraçar a mercadoria para exportação no seu país, fazer o transporte internacional e levar a mercadoria até o local combinado. O desembaraço de importação no local de destino, bem como a descarga da mercadoria, ficam a cargo do comprador.

O risco do transporte no DAP fica a cargo do vendedor até chegar no local estipulado. No instante que a mercadoria sai do veículo transportador, o risco passa a ser do comprador.

DDP (Delivered Duty Paid) 


É o mais cômodo para o comprador, pois não assume riscos nem custos do transporte. 

modalidade de transporte: todos

O vendedor assume todas as responsabilidades e riscos do transporte desde a origem até o endereço de destino especificado pelo comprador.
O vendedor deve providenciar todo o desembaraço e pagamento de taxas, tanto no país de origem, para a exportação, quanto no país de destino para a importação. Como é o vendedor quem arca com o desembaraço de importação, é importante verificar se o mesmo é apto para tal.

Os incoterms mais usados são:
  • CFR
  • CIF
  • FOB
Isto acontece por que estes termos são utilizados no modal marítimo que tem um baixo custo.

Bibliografia: 
http://academiaplatonica.com.br/2011/comercio/incoterms


quinta-feira, 5 de março de 2015

Gestão da Produção

Gestão da Produção - Introdução 



O que é produção? 

É a área de uma organização responsável por transformar todas as entradas disponíveis em saídas desejadas, de acordo com o planejamento estratégico da mesma atendendo aos anseios de seus clientes. 

O que é Gestão da Produção? 

  • Maneira pela qual as organizações produzem bens e serviços. 
  • É o gerenciamento estratégico dos recursos escassos, de sua interação e dos processos que produzem e entregam bens e serviços, visando atender às necessidades e/ou desejos de qualidade, tempo e custo de seus clientes. 
  • É o estudo de técnicas e conceitos aplicáveis à tomada de decisões nas funções de produção (empresas industriais) e operações (empresas de serviços). 

 O que é um sistema? 

"Sistema é um conjunto de partes integrantes e interdependentes que, conjuntamente formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função." (Oliveira, 2010) 

Componentes dos sistemas 

  • Entradas (Insumos) : envolve a captação e reunião dos elementos  que entram no sistema para serem processados. 
  • Processamento ( Transformação) : envolve processos de transformação que convertem os insumos (entrada) em produtos (saídas) 
  • Saídas (resultados) : envolve a transferência de elementos produzidos por um processo de transformação até seu destino final. 
  • Feedback ou retroalimentação (medidas de desempenho):  envolve dados obtidos sobre o desempenho de um sistema
  • Controle (avaliação) : envolve a monitoração da saída para determinar se um sistema está atingindo seus padrões de desempenho. 
  • Objetivo: razão de ser do sistema. 

O que faz um sistema? 

Um sistema recebe insumos e produz resultados através de um processo organizado de transformação.

Sistema de administração de produção 

Sistema de apoio à tomada de decisões, táticas e operacionais referentes as questões logísticas básicas como: 

  • O quê? 
  • Quanto produzir e comprar?
  • Quando?
  • Com que recursos? 
para atingir os objetivos estratégicos da organização. 

Administração da produção eficaz proporciona: 

  • Fácil fluxo de consumidores;
  • ambiente limpo e bem projetado;
  • disponibiliza bens suficientes;
  • dimensiona-se um quadro de funcionários sufuciente para atender os consumidores e repor os estoques;
  • pratica-se um padrão de qualidade apropriado;
  • permite um fluxo contínuo de ideias para melhorar o desempenho de suas operações. 

Níveis de Funções da produção 



Estratégico 

  • novas tecnologias (do produto, do processo) 
  • explorador de tecnologia
  • voltados para o cliente 
  • alta tecnologia voltada para o cliente
  • custo mínimo 
  • capacidade das instalações
  • localização das instalações 
  • recursos humanos
Tático 

  • arranjo físico das instalações 
  • projeto e medida do trabalho 
  • previsão de demanda 
  • planejamento agregado- equilíbrio entre demanda e produção. 
Operacional 

  • Programação e controle da produção
  • Administração de projetos
  • controle de estoques - lote econômico; demanda independente 
  • escolha do sistema para o planejamento das necessidades de material 
  • controle estatístico
  • medida de produtividade

Conceito de Produtividade 

Frederick W. Taylor (final do séc. XIX)  - Considerado o pai da Administração Científica 

Produtividade = output / input     



Output: Medida quantitativa do que foi produzido, como quantidade ou valor das receitas provenientes da venda dos produtos e/ou serviços finais. 

Input: Medida quantitativa dos insumos, como quantidade ou valor da matérias-primas, mão-de-obra, energia elétrica, capital, instalações, prediais, etc.

Alguns fatores determinantes da produtividade: 

  • Relação Capital x trabalho
  • Escassez de recursos
  • Mão de obra 
  • inovação e tecnologia
  • restrições legais
  • fatores gerenciais
  • qualidade de vida
Formas de se melhorar a produtividade 

1- Produzir mais output usando o mesmo nível de inputs 
2- Produzir a mesma quantia de output usando menor níveis de inputs 
3- Produzir mais output usando menor níveis de inputs 

Diferenciais competitivos 

Maneiras pelas quais a empresa procura diferenciar-se da concorrência: 

  • Custos 
  • Qualidade 
  • Prazo de entrega
  • Flexibilidade
  • Inovação 
  • Produtividade 

Papel estratégico da Produção: 

  • Apoio para a estratégia empresarial;
  • Implementação da estratégia empresarial;
  • Impulsão da estratégia empresarial. 

Bibliografia: 

SLACK, N., CHAMBERS., JOHNSTON , R., Administração da Produção. 
2ª edição, São Paulo: Atlas, 2002
- Capítulos I e II

segunda-feira, 2 de março de 2015

Gestão da Qualidade

Gestão da Qualidade - Aula 03


A qualidade não está presente somente na indústria, todos processos devem ser feitos com perfeição. 

Qualidade Total 

é uma técnica de administração multidisciplinar formada por um conjunto de programas, ferramentas e métodos aplicados no controle do processo de produção das empresas, para obter bens e serviços pelo menor custo e melhor qualidade, com o objetivo de atender as exigências e satisfação dos clientes. 
  • Normas ISO 9000;
  • Zero defeitos;
  • Círculo de controle da qualidade;
  • Just In Time/Kanban; 
  • Manutenção produtiva total;
  • Total Quality Improvement TQI;
  • Total Quality System TQS; 
  • Total Quality Program TQP; 
  • Total Quality Transformation TQT;
  • Company Wide Quality Control CWQC; 
  • Total Quality Management TQM;
  • Sistema de garantia da qualidade;

Todos esse processos são aplicados ao mesmo tempo em uma empresa para que a gestão da qualidade aconteça de forma correta. 

Sua Majestade: O cliente 


  • Cada vez mais sofisticados e sensíveis ao preço, não têm tempo e querem uma conveniência;
  • São menos susceptíveis a marcas do fabricante e aceitam marcas genéricas e do varejo;
  • Têm altas expectativa de atendimento; 
  • Têm cada vez menos fidelidade ao fornecedor. 

Conceitos sobre qualidade 



"Qualidade é ausência de deficiência"  (Juran) 

"Qualidade é a correção dos problemas e de suas causas ao longo de toda a série de fatores relacionados com marketing, projetos, engenharia, produção e manutenção, que exercem influência sobre a satisfação do usuário."  (Feigebaum) 

"Qualidade é a conformidade do produto às suas especificações." (Crosby) 

"Qualidade é tudo aquilo que melhora o produto do ponto de vista do cliente." (Deming) 

"Qualidade é desenvolver, projetar, produzir e comercializar um produto de qualidade que é mais econômico, mais útil e sempre satisfatório para o consumidor." (Ishikawa)



Bibliorafia:

http://www.apostilasdaqualidade.com.br/o-que-e-qualidade-total/ 

domingo, 1 de março de 2015

Gestão de Armazenagem

Gestão de Armazenagem - Aula 2


Histórico do Processo de Armazenagem:

Durante a era pré industrial, o armazenamento, por um tempo, era feito nas residências pelos próprios consumidores aceitando os riscos, porém o desenvolvimento do transporte permitiu as especializações. Logo apos, o processo de armazenagem ficou por conta dos varejistas, atacadistas e fabricantes, mas mesmo assim o processo de armazenagem era visto como um mal necessário, devido a falta de compreensão das pessoas além da limitação de produtos sortidos. As principais deficiências do processo de armazenagem da época eram a pouca preocupação com:

  •  A produtividade da mão de obra
  • O manuseio eficiênte de materiais
  • O giro de estoque
  • Eficiência na utilização do espaço
  •  Os métodos de trabalho
  •  A maximização do processo (a armazenagem era utilizada apenas como ponte entre a produção e o mercado)


Após a Segunda Guerra Mundial, o processo de armazenagem se voltou para a armazenagem estratégica, após isso muitas mudanças ocorreram como armazéns com sortimento completo de produtos, um melhor planejamento da produção, diminuindo as necessidades da armazenagem e tornando-a mais eficiente com o uso da TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação)

Missão da área de armazenagem e movimentação de cargas:


  • Antiga - Guardar Estoque (Um custo de negócio)
  • Nova - Gerenciar o fluxo físico e de informações (Um instrumento de competição)


Evolução:
1ª geração – Manual (homens e animais) – até o fim do séc XIX.
2ª geração – Mecanizada (equipamentos para redução de esforços) até 1950.
3ª geração – Automática (movimentação e controles entre processos) até 1980.
4ª geração – Integrada (movimentação automática entre processos) até 1990.
5ª geração – Inteligente (natural e artificial) a partir de 1990.

Conceito

Com a evolução, o conceito de armazenagem se alterou ao longo do tempo.

  •  Antigo Conceito:
  • Um custo de negócio
  •  Um “lugar para guardar material”
  • Estático
  • Missão: Gerenciar estoques
  •  Baixo nível de “degradação” das embalagens
  •  Armazenagem horizontal
  •  Novo Conceito:
  •  Um instrumento para vantagem competitiva
  •  Parte integrante da política de fabricação, marketing, administração de materiais e planejamento financeiro
  •  Dinâmico
  •  Missão: Gerenciamento do fluxo físico e das informações
  •  Alto nível de “degradação” das embalagens (picking fracionado)
  •  Armazenagem vertical


Armazenagem e Estocagem:


  • Armazenagem: É uma forma genérica e ampla com função à guarda temporária e a distribuição de materiais (depósitos, almoxarifados, centro de distribuição). Estocagem ordenada e à distribuição de produtos acabados no próprio local de produção ou em outros locais destinados a este fim.
  •  Estocagem: É destinados a locação estática dos materiais. Dentro do armazém, podem existir vários pontos de estocagem. Guarda segura e ordenada de todos os materiais, em ordem de uso para produção e peças para operações de montagens.


Ambos os processos possuem duas finalidades básicas em comum: alimentar o processo produtivo e fornecer o produto acabado.

Objetivos da Armazenagem:

Maximizar o uso do espaço, facilitar o acesso aos itens do depósito, proteger e abrigar os materiais, facilitar a movimentação interna do depósito, maximizar a utilização de mão-de-obra e equipamentos.

Por que manter espaço físico ?

1. Reduzir custos de transporte e produção
2. Coordenação de suprimento e demanda
3. Necessidades de produção
4. Considerações de marketing


Por que as empresas utilizam estoque?

O estoque deixou de ser apenas uma ponte entre a produção e o mercado, atualmente ele possui diversas outras funcionalidades, dentre elas:

  •  Melhorar a coordenação entre oferta e demanda;
  •  Diminuir seus custos totais de produção e transporte;
  • Inventário, gera necessidade de espaço e movimentação interna de materiais;
  •  Reduzir custos de transporte e produção fornecimento/ distribuição);
  • Coordenação de suprimento e demanda (entre-safra /sazonais/ commodities);
  • Necessidades de produção;
  • Considerações de Marketing(CD´s);


Vantagens do Armazenamento:


  •  Redução de risco de acidente e consequente aumento da segurança;
  • Satisfação e aumento da motivação dos trabalhadores;
  • Incremento na produção e maior utilização da tecnologia;
  •  Melhor aproveitamento do espaço;
  •  Redução dos custos de movimentações bem como das existências;
  •  Facilidade na fiscalização do processo e consequente diminuição de erros;
  • Redução de perdas e inutilidades;
  • Versatilidade perante novas condições


Desvantagens do Armazenamento:


  •  Os materiais armazenados estão sujeitos a capitais os quais se traduzem em juros a pagar;
  • A armazenagem requer a ocupação de recintos próprios ou o aluguel que se traduz em rendas;
  •  A armazenagem requer serviços administrativos;
  •  A mercadoria armazenada têm prazos de validade que têm de ser respeitados;
  •  Um armazém de grandes dimensões implica elevados custos de movimentações;
  • Um armazém de grande porte necessita de maquinas com tecnologia.


Papel da armazenagem


  •  Papel operacional (visão interna): conjunto de processo voltados para estocagem, movimentação e processamento de produtos e informações.
  • Papel estratégico ( visão externa): Elo de ligação e coordenação no canal de distribuição: atender de forma eficaz mercados geograficamente distantes, procurando criar valor para os clientes.


Movimento – Fluxo dinâmico

Nos extremos de qualquer movimento existem operações de armazenagem
Duas paradas por deslocamento

Armazenagem – estoque – estático

A movimentação depende da armazenagem



texto: Felipe Rodrigues